Olá pessoas e seus amigos imaginários!
Espero que estejam todos bem!
Há muito que não escrevo por aqui, aquela coisa ... a vida acadêmica sempre preenchendo cada segundo dos meus dias, das minhas tardes e noites. Além de preencher as minhas madrugadas e roubar-me o sono.
A boa da verdade é que sempre sinto falta do blog. É a mídia que mais me dá prazer: Escrever.
Mas cá estou para a alegria e felicidade da nação (e do universo!).
Esses dias estava pensando... no que faz as pessoas serem famosas. E um grande amigo meu, uma das minhas pessoas favoritas, disse a verdade: fama e reconhecimento são coisas diferentes.
Qualquer um pode ser famoso. É só alcançar a crista da onda e curtir a hype. Ele é primo-irmão da competência.
E aí temos de perguntar a nós mesmos: Viemos a esse mundo a passeio, para sermos regulares?
Veja bem... Não há nada de errado nisso. O que importa é que as pessoas sejam felizes e desfrutem ao máximo dos seus momentos e sejam plenas. E isso pode varias de diversas maneiras. A vida é tão plural quanto a matéria.
Mas vejam bem... Reconhecimento é achar nos olhos dos outros o que você pretende expressar ao mundo. Dá um sentido de identidade e isso nos conecta como uma coletividade. No reconhecimento nos deparamos com a honestidade crua e acontece a comunicação entre as almas, entre o pensamento e criamos pontes que podem ultrapassar o tempo-espaço (essa dupla tirania que condiciona a nossa existência). Se sou reconhecida, existo. E me torno imortal.
É por isso que você pode olhar uma obra de Renoir e se sentir tocado. É poder escutar Bach e entender a melodia no fundo da sua alma.
É poder ler um poema de Fernando Pessoa e parecer que ele foi feito exatamente para você. É poder olhar um Delacroix e se comover. É ver um filme de 1930 e o enredo fazer sentido. É descobrir a biografia de um grande pensador e entendê-lo e ver que, de alguma forma, além do tempo, do espaço, das gerações, vocês podem conversar. É se sentir atual e abraçado, apesar do anacronismo.
A boa da verdade é que sempre sinto falta do blog. É a mídia que mais me dá prazer: Escrever.
Mas cá estou para a alegria e felicidade da nação (e do universo!).
Esses dias estava pensando... no que faz as pessoas serem famosas. E um grande amigo meu, uma das minhas pessoas favoritas, disse a verdade: fama e reconhecimento são coisas diferentes.
Qualquer um pode ser famoso. É só alcançar a crista da onda e curtir a hype. Ele é primo-irmão da competência.
E aí temos de perguntar a nós mesmos: Viemos a esse mundo a passeio, para sermos regulares?
Veja bem... Não há nada de errado nisso. O que importa é que as pessoas sejam felizes e desfrutem ao máximo dos seus momentos e sejam plenas. E isso pode varias de diversas maneiras. A vida é tão plural quanto a matéria.
Mas vejam bem... Reconhecimento é achar nos olhos dos outros o que você pretende expressar ao mundo. Dá um sentido de identidade e isso nos conecta como uma coletividade. No reconhecimento nos deparamos com a honestidade crua e acontece a comunicação entre as almas, entre o pensamento e criamos pontes que podem ultrapassar o tempo-espaço (essa dupla tirania que condiciona a nossa existência). Se sou reconhecida, existo. E me torno imortal.
É por isso que você pode olhar uma obra de Renoir e se sentir tocado. É poder escutar Bach e entender a melodia no fundo da sua alma.
É poder ler um poema de Fernando Pessoa e parecer que ele foi feito exatamente para você. É poder olhar um Delacroix e se comover. É ver um filme de 1930 e o enredo fazer sentido. É descobrir a biografia de um grande pensador e entendê-lo e ver que, de alguma forma, além do tempo, do espaço, das gerações, vocês podem conversar. É se sentir atual e abraçado, apesar do anacronismo.
Acho que passei por isso toda a minha vida. Veja bem, meus heróis sempre foram figuras históricas que viveram os seus dias séculos antes de mim. E sempre me senti abraçada por eles e me refletia neles. E acho que é assim que eu gostaria de ser eterna. Produzir algo tão atemporal que perdurasse. Algo que fosse além de mim, dessa minha miopia que me prende a essa realidade...
E essa transcendência é típica da arte, não é mesmo? Essa imortalidade, esse sabor de completude e de ultrapassar os meus próprios passos, a minha própria vista é algo estarrecedor e que me cativa. Eu, como artista, posso passar uma tarde miserável de quinta-feira, tomando chá e chorando minhas dores em um pedaço de papel. Séculos depois uma mesma pessoa, pode ler o que escrevi e se identificar e saber que ela não está sozinha.
Não estou sozinha. Nunca estarei e essa é a beleza da Arte. Os livros, os quadros, as músicas, os movimentos, a voz, os pensamentos sempre me abraçarão. Como sempre fizeram.
Quem se importa quem era a it girl do século XIX?!
Isso é fama. É uma informação muito relevante para uma vida trivial. Um artista nunca deve se contentar com a realidade e se submeter ao padrão normal das coisas. Devemos buscar o sublime, além do tempo, além do que podemos ver. Porque se a Arte nos invade hoje ... Ela invadirá novos corações.
Um artista, dentro da sua própria , deveria buscar ser mais como Dickens e tocar, mudar gerações inteiras, de todos os lugares.
E essa transcendência é típica da arte, não é mesmo? Essa imortalidade, esse sabor de completude e de ultrapassar os meus próprios passos, a minha própria vista é algo estarrecedor e que me cativa. Eu, como artista, posso passar uma tarde miserável de quinta-feira, tomando chá e chorando minhas dores em um pedaço de papel. Séculos depois uma mesma pessoa, pode ler o que escrevi e se identificar e saber que ela não está sozinha.
Não estou sozinha. Nunca estarei e essa é a beleza da Arte. Os livros, os quadros, as músicas, os movimentos, a voz, os pensamentos sempre me abraçarão. Como sempre fizeram.
Quem se importa quem era a it girl do século XIX?!
Isso é fama. É uma informação muito relevante para uma vida trivial. Um artista nunca deve se contentar com a realidade e se submeter ao padrão normal das coisas. Devemos buscar o sublime, além do tempo, além do que podemos ver. Porque se a Arte nos invade hoje ... Ela invadirá novos corações.
Um artista, dentro da sua própria , deveria buscar ser mais como Dickens e tocar, mudar gerações inteiras, de todos os lugares.
A verdade é que não sabemos aonde o que produzimos pode parar.
Prefiro a amizade anacrônica de amigos que ainda não conheço ou nunca conhecerei do que todos saberem meu nome hoje e dentro de 20 anos após a minha morte, ninguém saber quem sou. No presente mesmo. Pq enquanto a arte de um artista existir ou tiver tocado alguém, ele existe, ele vive, ele permanece, ele resiste. O tempo é um mero detalhe. Uma variável chata que os artistas aprendem a burlar.
Mas já me estendi o suficiente.
Que tudo o que somos, permaneça! E que sejamos reconhecidos uns nos outros na eternidade da Arte!
Thaís Parméra - Futura Imperatriz de Todo Universo Conhecido
2 comentários:
Que lindo texto! Essa mensagem tem uma profundidade, elegância e atemporalidade que podem,bem aos poucos, garantir exatamente o objetivo do reconhecimento da artista! <3
Muito obrigada! Tomara!! ^^
Postar um comentário