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Na Crista da Onda

Tudo o que você queria saber ... ou não ...

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Top Filmes 2016! =D

Olá pessoas e seus amigos imaginários!

Depois dos meus posts reflexivos, venho aqui reascender a minha marca cinéfila. Esse ano tivemos muitos filmes bons.






Como sempre, nem todos passaram pelas grandes salas de cinema * que só passam filmes pops*, mas tá valendo.

Vou aqui deixar uma pequena lista dos filmes recentes * pq se eu for mostrar a velharia cheia de naftalina que eu vejo e adoro, a gente não ia sair daqui hoje* que eu vi em 2016. A maior parte estreou esse ano mesmo.   

NÃO. Eles não estão por ordem de importância ou de relevância. Foi só uma ordem aleatória que eu fui escrevendo, conforme ia me lembrando deles.

ESTEJAM AVISADOS QUE VAI TER SPOILER. Ler daqui para baixo é por sua conta e risco.





* O spoiler é só de leve e tem algumas considerações minhas ... mas ESTEJA AVISADO!*





1. The Keeping Room

O filme se passa na Guerra Civil dos Estados Unidos. 

O que ele tem de bom? Mostra o outro lado da guerra. O que sempre acontece: Os homens vão lutar e deixam as mulheres em casa.

Drama-  2016

TODO MUNDO SABE que ser mulher numa guerra é estar amaldiçoada. O estupro é uma arma de dominação e subjugação na guerra desde quando mundo é mundo * lembra quando Gengis Khan invadiu a China e milhares de mulheres se suicidaram pq não queriam ser estupradas? Lembra que até hj aproximadamente 1% da população mundial - lembre-se, somos 7 bilhões - ainda carregam os genes mongóis? E lembre-se que isso não é passado. O ISIS realiza estupros direto... * 

TODO MUNDO diz que os Estados do Norte foram os bonzinhos * Sim! Eram abolicionistas etc e tal ... isso é bom, mas veja bem ... * mas na Guerra, os estupros, as pilhagens, as mortes, a destruição acontecem dos dois lados. E o filme mostra os Estados do Norte fazendo isso * E isso, se eu não me engano isso NUNCA aparece em filme algum*. 

Outra coisa: Na hora da guerra, não importa se você é sinhá ou escrava. Você vai passar por isso. E o filme mostra essas histórias de uma forma bem surpreendente. No momento da guerra, todas são mulheres e todas se encontram em histórias de dor, sofrimento e violência.

Vale a pena ver. Não tem ninguém famoso, mas o filme tem um enredo muito angustiante e revelador.

2. Room


Drama/Thriller - 2016 -  Baseado no Livro O Quarto.


Opa, outro quarto. Outro relato de violência. Esse filme teve muita repercussão na mídia. E realmente ele é excelente.

Eu já tinha entrado em contato com a história há uns 3 ou 4 anos quando eu li o livro original. A adaptação do roteiro foi feita pela própria autora e eu acho que ficou muito boa. Tanto que ela foi indicada para o Oscar de melhor roteiro adaptado.

Filme angustiante, revelador, triste e bem real. A verossimilhança esbarra na nossa cara a todo o tempo com essas histórias de  sequestros, cárcere privado, estupros e violência psicológica, física e emocional. O bom é que o diretor REALMENTE te faz se sentir preso no quarto e mostra formas de resistência cotidiana  diante de situações horríveis e  superação de de traumas. Eles sempre estarão lá, mas você pode sobreviver apesar deles. 

3. Danish Girl

Drama/Romance - 2016


EXCELENTE filme. Absolutamente, excelente. Outro filme que bombou na mídia. O Eddie Redmayne está magnífico. Acompanho a carreira dele  desde quando ele filmou Pilares da Terra. Esse cara é genial.

Sobre o enredo? História muito bem contada e linda sobre uma das primeiras pessoas a fazer a cirurgia de mudança de sexo. Mas isso é só uma parte do filme. O amor, a verdade, a descoberta, a arte... TUDO é parte da jornada.  

Amo tudo sobre o filme. A sensibilidade, a emoção, a fotografia, a trilha sonora, o cenário, as roupas, os atores. Quando terminei o filme senti que a minha alma foi abraçada de tanta lindeza que vi. 

4. Capitain Fantastic 


Drama - 2016
Esse tá novinho em folha. Excelente enredo na questão do questionamento de valores e da resistência ao sistema (educacionais, econômicos, políticos, filosóficos). Pq devemos criar nossos filhos no padrão mains stream? Existem outras possibilidades... 

Mas quando os mundos colidem ... =X 


5. Trumbo


Drama - 2016
TODO MUNDO sabe que a vida política é muito pouco diversa nos EUA. Lá só tem dois partidos com grande expressão e o resto fica se esgoelando para ter uma voz. 

E TODO MUNDO sabe que os EUA teve uma histeria coletiva de perseguição contra o comunismo dentro do país logo depois da  Segunda Guerra Mundial * lá para a década de 50* e que culminou na Guerra Fria etc, etc e tal. 

Mas o que a maior parte das pessoas não sabe é que houve uma perseguição descarada contra os comunistas em Hollywood da década de 50.

Vários roteiristas de renome foram processados, presos, perseguidos, vidas foram desperdiçadas por causa disso. Vários roteiristas de Hollywood *que eram verdadeiros gênios* tiveram de escrever com pseudônimos para continuar trabalhando * e até mesmo ganhar  Oscars (no plurarl) sem ninguém saber.  Trumbo foi um desses roteiristas*. 


6. 13 Hours: Os Soldados Secretos de Benghazi  


Thriller/ Ação - 2016


Michael Bay ataca novamente. Convenhamos, o cara sabe explodir coisas como ninguém. 

Mas o filme não é feito só de explosões. =D

Se você assiste Homeland, você vai amar! Fala da CIA * recrutamento, contato no solo, extração, as sedes da agência em  Langdon e Africon (Alemanha), etc* e quem se envolve nas operações * top para os grupos militares de segurança privada, os grupos de GRD etc*.

É excelente pq dá para ver a diferença  da postura de um agente da Cia e de um militar.

O militar vai com tudo pela honra, pela camaradagem e patriotisto. A CIA é super ultra mega patriota também. Mas ela tem o dever de muitas vezes não agir pelo bem maior, pelos agentes no solo e pela nação. E é uma decisão MUITO difícil de se fazer. Aquela coisa: se eu salvo 10 pessoas, eu arruino o meu disfarce, centenas de agentes de solo morrem, milhares de contatos morrem, a nação perde.

Alias, vocês sabiam que a parede em Langley tem aquelas estrelas anônimas para representar os agentes da CIA que morreram  em serviço. Mas sabe pq são anônimas? Pq mesmo mortos, o seu disfarce não pode ser revelado por causa das fontes, contatos etc e tal que agente espião possuía. =D 


Estrelas anônimas


HOMELAND, VOLTA LOGO!!   





7. Mustang


Drama - 2016


No Brasil esse filme foi loucamente traduzido em "As Cinco Graças". Vai entender ... 

Filme se passa em um contexto árabe (Turquia). Ele mostra como a liberdade de 5 irmãs crianças-adolescentes foi aos poucos sendo  ceifada em uma sociedade cruel, machista, misógina, violenta, intolerante e cerceadora/destruidora de sonhos e vidas. Vale muito a pena para discutir o papel da mulher não só no mundo árabe como no mundo. 

Esse filme ganhou o meu  coração e eu o assistira para sempre!

8. Rougue One


Ficção Científica/ Ação - 2016

Nerd invetarada que sou, claro que não poderia faltar SW. Mas atentem: Não falei de Episódio VII. Foi bom? Foi! Revi meus personagens favoritos, me emocionei etc e tal, mas o filme foi um repeteco descarado. Continuo consumindo a franquia? CLARO QUE SIM! Eu amo o universo SW.

MAS ... Rougue One foi MUITO melhor! Ele nos deu a oportunidade de viver mais intensamente a questão da Aliança Rebelde. ]

Além disso, mostrou que a maior parte das revoluções é feita por heróis anônimos que dedicam a sua vida para que todos possam ter um mundo melhor.

9. Saul Fia


Drama/Thriller/Guerra - 2016


Eu amo Segunda Guerra Mundial. E eu  amo o tema do Holocausto. Só que esse filme traz a história dos Sonderkommando  que eram as pessoas que faziam o trabalho de limpar as câmaras de gás após as execuções e remoção dos cadáveres. Isso já apareceu em outros filmes? Sim. Mas não dessa forma. Dessa vez eles aparecem como prisioneiros e vítimas como todos mundo que estava preso nos campos de concentração.

É visceral. É aterrador. É cruel. É horrível. E é super humano. Saber que mesmo nas piores situações ainda resta a humanidade dentro de nós. É um filme intimista, que esfrega a podridão na sua cara e te toca para que NUNCA mais a gente deixe isso acontecer de novo.

10. The Dressmaker


Drama - 2016

Foi uma grande surpresa. Não sabia de nada desse filme. Fui ver sem esperar nada e adorei. Se passa na Austrália e vem com uma forma de destruir preconceitos, dar encerramento as coisas * pq sim. Nós seres humanos precisamos de encerramentos para seguir em frente nas questões da vida *, superação, amor e descoberta.

Mostra como as pessoas podem simplesmente destruir a vida das outras por nada, por status, por maldade, por crueldade. Mas também mostra como quem sofre pode simplesmente encarar tudo de frente, mesmo anos depois, e descobrir a verdade sobre a mesquinhez dos opressores e, finalmente, seguir em frente.

11. Suffragette


Drama/Ficção Histórico - finalzinho de 2015


As sufragistas já foram temas de outros filmes. Mas sempre de uma forma rasteira como "o bando de mulheres loucas que foram para rua protestar e conseguiram ter o direito ao voto". Mas esse filme é tudo, menos rasteiro. Mostra realmente a luta das mulheres pela cidadania, igualdade de direitos e deveres e autonomia sobre o seu próprio destino. 

E não só a parte dos protestos, mas das retaliações pesadas que elas sofreram (prisões, humilhações etc) e a violência que rolou na época. Algumas lutaram até a morte para ter os seus direitos cívicos garantidos e a história main stream *escrita por Homens* convenientemente não mostra muita coisa sobre elas.

12. The Hateful Eight


Ação/Mistério (?) - 2016
Uma boa dose de violência do Tarantino não faz mal a ninguém. Elenco excelente! O roteiro é surpreendente. No início parece muito pacato para os padrões tarantinescos até que ele praticamente pega um balde de sangue e joga na tela. 

Claro que a violência não é gratuita e é bem plausível para o contexto da época. O selvagem Oeste, a terra de ninguém, onde Marshalls e caçadores de recompensas disputavam o estabelecimento da ordem naquele mundo tão cru e mal explorado.

Os bandidos, índios, negros e mulheres *Se for mulher e indígena então ... * eram os párias da sociedade enquanto que a terra estava sendo colonizada, explorada e  exaurida até sua última gota de vitalidade pelos brancos, broncos, incultos e sedentos de poder. Você REALMENTE acha que não ia ter violência? Se sim, você muito inocente e deveria ler romances históricos sobre essa época.

É isso pessoas! Espero que tenham gostado/ assistido os filmes * atuais*  que eu mais gostei esse ano. 


Mal posso esperar pelas coisas fantásticas que a sétima arte vai nos trazer no ano que vem!








Cya!

Thaís Parméra - GlassBallerina

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Let´s Luv! O Amor no ano novo!

Hello bitches!!



* Desculpe, acabei de assistir Scream Queens S01- Chanel Oberlin FTW*

Estamos em ritmo de ano novo, né? * Como se alguma coisa realmente mudasse de um dia para o outro*

Vamos falar de Amor.




Não. Não é o Amor romântico super-batido que só existe por causa da bioquímica e pela complexidade da evolução humana.  * para mais informações, por favor leia "O Macaco Nu Desmond Morris, um clássico da etologia humana publicado no final da década de 60 do século passado*.






Estou falando daquele amor que transcende baboseiras como cor, etnia, credo, ideologia. 




Meus escritos de ano novo normalmente são ácidos e cheios de gritos que tentam desmascarar a hipocrisia nossa de cada dia sobre a Paz.

Não procurava me repetir novamente. Mas acho que devo tocar no assunto. 



Precisamos de Paz. Não aquela paz interior que reascende a holística transcedental sobre as questões fundamentais da existência humana nesse universo e do que mais pode haver além de nós mesmos.  





Normalmente eu falo sobre esse delírio coletivo de  desejar a paz no mundo e para as pessoas no virar das horas no dia 31 de dezembro quando na verdade o mundo está inundado de tudo,  menos Paz. E aí eu trago as estatísticas das guerras que estão acontecendo no mundo *não só as guerras que estão na mídia, mas as guerras civis e aquelas das regiões de conflito que ninguém liga*, falo da fome e da miséria do mundo e convoco a todos a fazerem alguma coisa além de se vestir de branco, brindar a Cidra * olha a crise* e beijar alguém ao fim da contagem regressiva.






A Paz que venho falar agora também não é a Paz de espírito. Aquela que as pessoas buscam junto as suas consciências de ter feito a coisa certa ou de não ter arrependimentos diante das suas ações. Essa você constrói e conquista consigo mesmo a partir  do seu caráter e das suas ações perante o mundo. 





Eu quero falar da Paz cotidiana.  E isso não tem haver com comer fibras no café da manhã, fazer yoga, comer Becel para fortalecer o coração, diminuir a cafeína, o consumo de colesterol ruim e maratonar a sua série preferida na Netflix.




Falo da Paz alcançada pelo amor ao próximo.




*E não, esse não é um texto apologético cristão de final de ano que exorta as pessoas à salvação eterna.*

O mundo anda se mostrando cada vez mais intolerante e preconceituoso. Não se enganem!Ele sempre foi assim. O mundo é formado de pessoas que são capazes de serem super boas e ao mesmo tempo serem monstros.





A diferença é que atualmente as pessoas estão se mostrando como elas são realmente. E isso é bom. Eu não sei quanto a vocês, mas eu prefiro saber com o que/quem eu estou lidando. * O despudor da intolerância atual tem seus benefícios*




Essa intolerância está baseada no desamor e isso sim traz aquelas pequenas discórdias cotidianas que acabam tirando a nossa paz *No mais simples sentido do termo*. Nesses tempos inflamados de discussões políticas, sociais e econômicas tão polarizadas perdemos a dimensão do Amor. Aquele que liga as pessoas e que baseia os pilares da compaixão.



Eis as definições básicas retiradas da nossa Web querida:


Boa parte desse desamor e conflito vem da falta de compaixão e empatia. E já sabemos que o mundo só vai piorar para o ano que vem e nos próximos que virão.





Então essas deveriam ser as duas principais metas para a resiliência nossa de cada dia diante do extremismo, da maldade, da ignorância e da intolerância. 

Em termos claros :

O que eu estou dizendo, queridos trolls da internet, é que não é por que uma pessoa não concorda com você, que você vai maltratá-la ou ser um idiota intolerante e malvado.




A Web está inundada de gente sendo má com os outros por puro preconceito e intolerância. O nosso dia a dia também está repleto de notícias de violência causada por essas atitudes. Isso tudo vira uma bola de neve e, em termos mais amplos, é a causa básica de guerras, conflitos, desuniões, rompimentos entre amigos, familiares, povos, nações.




Nossa espécie sabe dificultar as coisas... 

Então, aqui vai um pequeno tutorial sobre como viver com o diverso: 




Apenas respire fundo e imagine que aquele ser diferente é uma pessoa. Uma pessoa que tem sonhos, vivências, memórias, histórias, família, amigos, desejos, frustrações, anseios, traumas, tristezas, pesares ...







Então, tente ter amor por ela e procure entender que ela é um ser multidimensional e complexa como um mosaico. Tenha empatia, pratique a tolerância,o amor ao próximo, a compaixão ...







A não ser que a pessoa seja realmente insuportável, ignorante, intolerante, reacionária que tenha um discurso altamente violento e desrespeitoso e que realmente implique  e incomode você ou as outras pessoas ao seu redor principalmente as que estão em situação de hipossuficiência.

Mas você não precisa pagar na mesma moeda


CALMA,  CHANEL ...


Você pode simplesmente batalhar pela Paz respirando fundo, sendo educado, ignorar tudo o que ela diz de horrível para você * ou para outras pessoas* e simplesmente seguir com a sua vida.  




Caso a coisa fuja do controle e haja agressão física, moral, verbal e emocional mantenha-se firme e procure ajuda * institucional legalizada* para acabar com isso * nada de partir para cima ou convocar uma turba apelando para mais violência!*


Isso Chanel. Dive com as armas que eles tacarem em você!


Resista da forma mais diplomática possível!

Conselho o combo que pode te ajudar na parte de "ignorar" : fones de ouvido * mesmo que você não esteja escutando nada*, óculos escuros * mesmo que você esteja em um lugar fechado e  corporativo. Use a desculpa da enxaqueca*, cara amarrada e antipática * para afastar os free talkers da vida*.





E vá vivendo um dia de cada vez, desconstruindo as próprias muralhas que levantamos em nossos corações e mentes. Isso já é um grande passo para mudar o mundo!




É isso, galera! Happy New Year! 


Thaís Parméra - GlassBallerina

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