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Na Crista da Onda

Tudo o que você queria saber ... ou não ...

Na Crista da Onda

Tudo o que você queria saber ... ou não ...

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Tudo o que você queria saber ... ou não ...

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Tudo o que você queria saber ... ou não ...

Na Crista da Onda

Tudo o que você queria saber ... ou não ...

domingo, 31 de março de 2019

Aos deslocados desse mundo: Juntem-se ao clube! #TamoJunto

Olá pessoas e seus amigos imaginários!

Tudo bem com vcs?




Algum dia vocês já se sentiram deslocados em relação ao mundo que te rodeia?




Se isso já aconteceu com vc, bem-vindo ao clube!

Deixa eu te contar um segredo-que-não-é-um-segredo

A diversidade não é bem vista pelo mundo mainstream que nos rodeia. Na maior parte das vezes ela integra discursos institucionais com fins publicitários e faz a gente acreditar que o mundo é um lugar que abraça as diferenças. 




Mas na realidade, ser diferente (qualquer tipo de diferença: raça, etnia, gênero, opção sexual, posicionamento político etc), é algo muito difícil de enfrentar em uma base diária e cotidiana. 




As coisas não são sempre legais, a gente encontra muita maldade, preconceito e as vezes *ou muitas das vezes* nossa vontade de viver pode ser obliterada pela pressão da massa homogênea e esquisita que nos cerca.




A nossa individualidade é uma das coisas mais importantes que pode existir. Ela faz parte da nossa essência, da nossa personalidade. É o que nos faz únicos no universo.




Pessoas tendem a seguir padrões. Isso não é de todo ruim. Faz parte do comportamento básico da nossa espécie e que não deixa de ser um dos fatores que nos dá unidade como sociedade.


Mas e quando a gente não segue exatamente esses padrões? O que acontece?




Bem, quando você não segue um padrão (comportamento, estilo, pensamento etc), você imediatamente destoa. Isso pode vir  acompanhado com uma grande quantidade de efeitos sociais. Mas o principal *e mais chato* é o preconceito. Pessoas tendem a rejeitar o diferente ou o que elas não conhecem. E não satisfeitas, podem ser bem maldosas *NUNCA subestime a maldade humana*




Os efeitos da maldade podem ser devastadores em alguém. Tristeza, ansiedade, depressão, angústia ... Afinal de contas, ninguém merece ser hostilizado só por ser quem se é.




As vezes a gente nem precisa fazer coisas muito diferentes. Basta a gente se vestir, pensar, ter gostos diferentes, ousar fazer algo que a maior parte das pessoas não faz, para  gerar um estranhamento e sofrer as consequências de existir.




Mas como se faz para superar essa maldade?

Queridas pessoas e seus amigos imaginários, eu queria dizer que para suplantar isso haveria algo muito simples a ser feito.




Mas nada é simples nessa vida *LIFE IS A BITCH*.

A principal coisa a se fazer é #Resistir e continuar fiel a si mesmo. 

Eu sei, na realidade, a vontade é simplesmente sentar no chão, chorar em posição fetal e nunca mais encarar um outro ser humano na vida.







Mas a gente sabe que ignorar a injustiça simplesmente não é uma opção. Ainda mais quando a injustiça é realizada contra você mesmo. 




E não adianta você tentar ser algo diferente de si mesmo. Isso se sustenta por muito pouco tempo e em breve você vai gerar conflitos internos que vão crescer até explodir na sua cara de uma forma ou de outra.

Então resista e denuncie a plenos pulmões a injustiça.

Vale a pena lutar por si mesmo. 

Vale a pena ser verdadeiro. 

Pessoas são diferentes, mas a maior parte delas não se dá conta disso ou não se permite ser diferente. Pode ser divertido se enturmar, pode ser importante ... mas isso não pode suplantar a sua individualidade.





Resista a multidão e a homogeneidade chata. Confronte o comum e exista. É preciso muita coragem para afrontar o comum que nos rodeia. A diversidade é natural, mas não é tratada assim. Ela é por vezes obliterada, rechaçada e tratada como anormal.




Mas anormal mesmo é ser igual a todo mundo!




É claro, resistir a isso requer uma boa dose de coragem e ousadia.

Imagina: pessoas vivendo da mesma forma, pensando as mesmas coisas, agindo da mesma forma, em uma caixa, tendo todo o seu modo de vida encaixotado, padronizado, homogêneo, pronto-pra-consumo. Assustador!





No mundo ideal *aquele dos comerciais institucionais das grandes corporações* a ideia seria respeitar a essa diversidade, mas o mundo não é perfeito e a vida não é cor de rosa.




Então o exercício de se posicionar dentro da sua peculiaridade e de respeitar os outros é diário. E aos pouquinhos, um tijolo por vez, a gente vai tentando mudar o mundo trazendo uma nova realidade.




Essas resistências diárias são revolucionárias em um microcosmos. Elas também podem se expandir, como uma corrente do bem *lembram desse filme??* e aos poucos modificar tudo e algum dia, a gente não vai precisar mais ficar esbarrando em atitudes maldosas por sermos apenas diferentes.




#Resista. 

Tenha coragem! E nunca desista de qualquer sonho só porque ele é pouco usual ou porque ele destoa de todo mundo.

Sonhos são as coisas mais pessoais que existem e eles nos fazem sermos maravilhosos e inspirarem a gente para conquistar a nossa realidade e modificá-la!




Partiu mudar o mundo? 

Cya!

Thaís Parméra - Futura Imperatriz de TODO Universo Conhecido - @ciberstar



sábado, 2 de março de 2019

Retrospectiva de Séries: Dance Academy!

Olá pessoas e seus amigos imaginários!

Tudo bem com vocês?

Depois da minha ausência, justificada como sempre por um intenso episódio de  deadline acadêmica,cá estou. 

Contra todas as possibilidades, eu sobrevivi, bitches!



Ainda na vibe das séries favoritas da Thaís, falarei de uma série de arte *São tão escassas, meu Deus!*. Era para ser uma série B que foi excelente em seu propósito.

Então, vocês já sabem, meus queridos... SPOILER em 3, 2, 1 ...



A série de hoje é "Dance Academy".




A maior parte de vocês deve soltar um ... WHAT?? 



Eu sei, uma parcela muito pequena de pessoas assistiu Dance Academy. Ela já terminou há algum tempo, não foi super aclamada, mas é uma série que realmente vale a pena de assistir!

Let´s go!

DANCE ACADEMY

Ballet, Austrália, 3 temporadas + 1 filme!

Sim! Pessoas que amam Ballet normalmente devoram todos os conteúdos sobre o assunto.

No caso das séries não é diferente. Só existem 3 séries atuais (ou quase) que abordam o assunto: Bunheads (cancelada na S01); Flesh  and Bone (minisérie) e Dance Academy.





Dance Academy foi uma série australiana que conta o cotidiano de estudantes de ballet da escola nacional de Ballet que pertence a Cia The Australian Ballet que fica em Sidney e que formalmente se apresenta no Sydney Opera House.




A série acompanha a história de estudantes do ensino médio que passam para essa escola super concorrida e mostra os seus dilemas, sacrifícios e conquistas que todo bailarino tem de passar para conquistar o seu sonho. 




Isso inclui lesões, alegrias, tristezas, angústias, injustiças, brigas, decepções *isso a gente multiplica por 1.000* e sonhos. Muita gente não sabe, mas o treinamento de um bailarino profissional é algo muito difícil. Quem escolhe essa vida normalmente o faz muito jovem e precisa dar tudo de si. Não só porque é difícil mesmo (pela rotina e pela dedicação), mas pela competição.




Existe muita gente boa tecnicamente nesse mundo, muita gente que se dedica tanto ou até mais do que você, e as vagas para uma vida profissional, um contrato, um lugar ao sol são muito escassas. Então você tem de estar preparado fisicamente e emocionalmente para essa vida cheia de desafios.



A princípio a série parece meio boba... Adolescentes em uma escola de artes lutando por um sonho e se envolvendo emocionalmente, se descobrindo como indivíduos e começando a se relacionar.




Mas logo a seguir você vê coisas muito legais que foram inseridas no roteiro e que são verdadeiras na vida de um bailarino e que dessa forma, numa série jovem, podem realmente ajudar adolescentes que estão passando pelas mesmas coisas.




Quanto ao casting ... Em um primeiro momento a gente não vê bailarinos absurdamente excelentes, mas isso faz sentido. Eles estão em uma escola, então eles não podem ser absolutamente perfeitos ... pq senão... PRA QUÊ A ESCOLA?? Rigth???



O enredo leva em consideração quase todo o tipo de aluno de ballet: 

O super dedicado e focado; o "natural", que tem o físico naturalmente perfeito e que não precisa fazer esforço pra ter uma abertura perfeita, en dehors etc; o revoltado que não tem paciência para desenvolver diariamente o seu talento; a pessoa que tem todos os incentivos da face da terra e caga pras oportunidades; a pessoa talentosa que se esforça todos os dias para conseguir ter avanços na sua empreitada; o que vai contra tudo e todos para conquistar os seus sonhos; a pessoa competitiva que só quer prejudicar todo mundo pra conseguir o seu lugar ao sol... 



É uma série muito completa em termos de personagens e situações!

Tem de tudo: audições; maldades; oportunidades; avaliações; puxadas de tapete e muito, muito, muito,muito, muito Ballet! *que é o que todos nós amamos de verdade*.





Acho que o mais legal são temas que a gente esbarra na vida da Dança mesmo...

Questões que foram abordadas na série e que são muito boas e sóbrias: 

- A questão do preconceito sofrido por  meninos que querem ser bailarinos:


Muitos meninos que sonham em ser bailarinos esbarram  em preconceitos muito sedimentados na nossa sociedade. 

Eles precisam tirar forças absurdas para ir contra suas famílias, contra a intolerância para tentar conquistar seus sonhos e simplesmente fazer Arte... 

O preconceito recai no fato de que dançar não é "coisa de menino" como se o ballet fosse algo taxativo sobre a sexualidade *a heteronormatividade é algo muito real, minha gente*. E apesar dessa realidade ser muito triste e injusta, ela é muito avassaladora e acaba por soterrar muitos sonhos de jovens que só querem ser livres para dançar.

- Ter maturidade profissional mesmo sendo muito jovem:



A dificuldade da dualidade de ser um jovem e naturalmente querer ter uma vida normal com relacionamentos, festas, diversão e outras coisas, mas também ter de batalhar diariamente para ter um futuro profissional que exige dedicação, compromisso, responsabilidade, regras e uma disciplina quase militar ...

- Life is a Bitch! 



O fato de que o mundo não é cor de rosa e que a gente pode esbarrar com gente muito má e que pode fazer coisas sérias para nos prejudicar *estamos falando de alunos, colegas, professores, coreógrafos, diretores*

- A Busca pela perfeição x frustração




É importante saber lidar com as limitações do seu próprio corpo. 

Nem todo mundo tem o físico perfeito para se enquadrar no perfil de um bailarino clássico. Nem todo mundo consegue fazer as mesmas coisas. 

A gente trabalha para tentar ser o mais tecnicamente correto, mas nem sempre o nosso corpo vai atender a essas expectativas. Isso pode frustar muito os artistas. Saber lidar com isso da melhor forma possível, estar consciente das suas limitações é algo essencial.

- Tudo é passageiro



Um bailarino deve saber que no Ballet as coisas são muito breves. Você pode ser o primeiro bailarino hoje e estar com tudo em cima. Mas ninguém está livre de lesões. Como a gente trabalha com o corpo, a gente aprende a lidar com elas, mas a gente também tem de estar ciente que lesões também podem encerrar uma carreira de uma pessoa extremamente jovem.

- Ninguém é insubstituível:



Sempre existe uma pessoa melhor do que você. Saber disso doma a nossa arrogância e nos prepara para o fato de que ninguém é insubstituível. Então você nunca pode parar de trabalhar só pq conseguiu um papel principal ou conseguiu um super status.

- Nada é garantido nessa vida



A questão de que as vezes por mais que a gente faça aulas todos os dias, nunca falte nenhum ensaio, se dedique, faça tudo certo isso não quer dizer necessariamente que os nossos os nossos sonhos vão se realizar e que iremos conseguir passar em uma audição, entrarmos em uma cia ou conseguirmos um papel. 

Na verdade, o número de pessoas que não consegue é *exaustivamente* muito maior do que as pessoas que conseguem chegar ao topo. E isso não quer dizer que você seja incompetente. Só quer dizer que as vagas são poucas mesmo e que a vida nem sempre é justa.

- A vida é dura, mas a gente vive pelo amor a Arte!



A vida de um artista pode ser sublime, mas é muito cruel e a gente tem de aprender a lidar com isso desde muito jovem e saber o que quer. A maturidade é essencial na Arte. Lidar com frustrações, rejeições e decepções é algo rotineiro. Life is a bitch [2].




O amor que se tem pela arte tem de ser o suficiente para suplantar todas as dificuldades. 



Pq no final das contas, o que importa mesmo é dançar. É subir em um palco e alimentar a nossa alma.



E é isso que eu gosto da série!

Apesar de ser uma série jovem, ela aborda ao longo das 3 temporadas todas essas questões a partir de seus personagens. 



Eu me senti super representada na minha vida de estudante de Ballet. De certa forma, eu passei por muitas daquelas situações.






Quanto ao casting principal temos:

- Xenia Goodwin como Tara Webster: Personagem principal que é aquela bailarina talentosa, mas que tem MUITO trabalho pela frente apesar de ser uma verdadeira artista (no sentido de dedicar todo o seu coração e alma para dançar).



- Alicia Banit como Katrina Karamakov (Kat), bailarina que tem o apoio de todo mundo, mas que não dá valor e joga todas as oportunidades pelo ralo.




- Dena Kaplan como Abigail Armstrong, bailarina workaholic, super focada, super dedicada e que não foi para escola para fazer amigos e sim ser bailarina profissional e conquistar o seu lugar.



- Jordan Rodrigues como Christian Reed, bailarino que passa por muitas dificuldades na vida  para conseguir dançar (falta de apoio familiar, morte da mãe, pobreza etc), que trabalha bem, mas muitas vezes se revolta e não necessariamente aproveita as oportunidades.




- Thom Green como Sammy Lieberman, bailarino que luta contra o preconceito, contra a intolerância e a falta de apoio familiar para conquistar seus sonhos e dançar.





- Tim Pocock como Ethan Karamakov que é muito bom tecnicamente, mas um pouco rebelde porque ele quer na verdade ser um grande coreógrafo.



- Isabel Durant como Grace Whitney, a típica bailarina evil bitch. 




- Thomas Lacey como Ben Tickle que é o bailarino bom, alegre e contente por estar dançando e grato pela oportunidade que recebeu de se profissionalizar.






Dance Academy terminou de uma forma bem sóbria também. Nem todo mundo vai conseguir uma vaga em uma Cia de Ballet, muitas pessoas vão trocar de sonhos, vão vislumbrar outros objetivos enquanto outros realmente vão viver de Ballet. E tá tudo bem. Faz parte, é a vida!



E é por ser uma série aparentemente boba, mas cheia de verdades e situações bem factíveis que essa série é boa. 

Além de mostrar o cotidiano da Arte, de fazer mil plies, de fazer aula todo dia, de ensaiar até a exaustão, de buscar a perfeição constantemente ... Tudo pelo amor ao Ballet, pela verdadeira vocação de ser um artista e de se entregar de corpo e alma ao que mais se ama! 



A S01 é a mais bobinha, a S02 é  a minha favorita e a S03 fecha muito bem o enredo! 



Depois do final da série fizeram um filme sobre a realidade desses personagens alguns anos  depois. Eu ainda não assisti, mas tá na lista! ^^ 

Então galera, essa foi a minha dica dessa vez! Assistam Dance Academy! Vale muito a pena! =]



Tem alguma outra série legal  que gostaria que eu comentasse? Deixa aqui nos comentários!

Cya!

Thaís Parméra - A Futura Imperatriz de TODO Universo Conhecido - @ciberstar


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