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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A volta dos que não foram.

Olá pessoas e seus amigos imaginários!




Espero que este post encontre vocês bem, apesar de tudo que anda acontecendo no mundo real e virtual.

A maior parte dos anos é regada a reclamações e pedidos de "acaba, pelo amor de Deus". Mas, na minha pequena-vasta experiência, os anos de 2015 e 2016 foram excepcionais. 




2016: O ano da montanha-russa no melhor estilo "A gente vai viver, a gente vai morrer!" #EradoGeloFeelings






De modo geral o mundo ficou boquiaberto uma centena de vezes. O Brasil então, nem se fala. 




As pessoas foram parar a rua, se polarizaram, se desesperaram, pessoas viraram tietes de juiz *Oi?! Coisa mais doida*, o  conservadorismo está de volta (não só aqui, no mundo), teve """"impeachtment"""", gente pedindo intervenção militar no  Congresso e, acima de tudo, teve muita, muita, muita vergonha alheia. 






Eu, pessoalmente, estou no ritmo "tudo-pode-acontecer" e realmente nada mais me choca. Acho que já vi tanta coisa, que o mundo pode estar caindo que eu visto a minha cara mais blasé e vou tomar um chá. Depois do presidente Trump sendo ovacionado e publicamente apoiado  pela KKK *Não. Não é uma risada descontrolada, é a Ku Klux Klan*  para a presidência da maior potência do mundo... 







Mas a verdade é que eu estou meio cansada das amenidades científicas e pops que eu costumo falar por aí.Talvez, nesse novo ano *EU DISSE TALVEZ*, eu passe a expressar mais o que eu penso/sinto. 



O que mais se pode esperar?

Pode-se esperar a truculência, o ódio, a intolerância, a repetição cíclica da história. Aconteceu antes, vai acontecer de novo e a gente vai resistindo, sendo humanamente resiliente e tentando trazer um pouco de lucidez ao mundo. Costumo dizer que
dentre todas essas brigas, picuinhas e loucuras cotidianas, o que realmente importa no final de tudo, são as pessoas.




Claro, sempre vai existir aquela galera que não tá nem aí para as pessoas *regimes ditadoriais de todas as vertentes que o digam*, mas eu prefiro acreditar, eu escolho acreditar, que haverá resistência.



Acho que todo esse absurdo ( absurdo msm, daquele "que não merece ser ouvido") é uma grande chance para o levante humanitário e social.




Não digo aquele de "peguem as armas!" que os extremistas tanto adoram e tanto incentivam. Falo daquele levante que incomoda cá dentro, que faz você reavaliar seus princípios, aquilo que faz você buscar informação, se importar e atiçar aquela chama de "hey, eu preciso fazer alguma coisa". Mas fazer MESMO. Nem que seja dizer a sua opinião, informar outras pessoas e amar o próximo.




Eu sei, talvez vocês esperassem um falatório bem-humorado, meio ácido-nerd que conquistou o coração de vocês ao longo de quase 10 anos *Meu Deus!10 anos!*.







A boa da verdade é que a Internet, minha amada-linda-maravilhosa Internet, é um pool do que existe de mais precioso e mais chato e péssimo. Ela é habitada por humanos, né? * Por favor, alienígenas, venham*. Então a gente não pode esperar muito...




Então, esse mar de trolls e de gente intolerante gritando me dá uma canseira danada. Me expor *as caraminholas que andam na  minha cabeça* sempre foi um desafio. Não por mim, pelos outros. O negócio é que os outros sempre vão existir e ficar toda hora driblando os outros e guardando todas as minhas opiniões para mim mesma é muito exaustivo.




Tudo isso para dizer que Ano novo, nem sempre quer dizer vida nova. Na maioria das vezes a vida não muda. No maior clichê buarquiano "a gente vai levando...". Mas algumas coisas da vida, as atitudes diante do monstro do futuro que 2017  nos reserva, podem mudar. Um tiquinho pelo menos.


E o Natal? 





Sim. Continuo amando o Natal. Muito embora ele esteja mais esquálido pela situação toda do mundo. Mas é uma  boa oportunidade para lembrar do verdadeiro sentido do Natal. 


Existe uma autora muito preciosa para mim chamada Laura Ingalls Wilder que escreveu uma série de livros que foram muito populares nas décadas de 60. Era sobre a vida no velho oeste dos colonos que enfrentavam adversidades bizarras para conquistar uma nova vida. 





Os capítulos do Natal eram os mais legais. As crianças ficavam felizes com uma caneca de lata ou pirulitos e papéis coloridos. =] 







Não. os papéis coloridos não eram dinheiro. Hauahauhaua


Eu continuo sendo o elfo sênior da logística de distribuição de presentes e de checagem da lista de bonzinhos/malvados de Natal. 




Então, pessoas e seus amigos imaginários, comportem-se! Tenho o nome de vocês na minha prancheta e o futuro do Natal de vocês nas mãos. 




Cya

Thaís Parméra - GlassBallerina





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