Olá pessoas e seus amigos imaginários!
Ao contrário do que muita gente pensa, eu não comecei a escrever pela Poesia. Eu comecei com roteiros de teatro, romances e só depois eu fui para Poesia.
Eu gosto de ser poeta * É isso mesmo.Eu não uso a palavra poetisa. Sou poeta, além do gênero.* Eu já tive um blog onde eu postava os meus escritos literários mas eu achava que nunca teria o feedback necessário que eu almejava e parei com isso. Fui apostar em outros projetos e outros sonhos * Coisa de gente jovem*.
Mas eu continuei poetizando por aí * esse é o post dos neologismos, se preparem* muito embora a academia * Tô falando de vida acadêmica e não academia onde você vai se exercitar para queimar as calorias excedentes* tenha atualmente me impedido de apostar mais na literalice * não avisei?* .
Essa vida. |
Não essa. Há! |
Mas apesar desse dramalhão existencial * e mais do que batido*, a grande verdade é que é impossível fugir da Poesia. Uma vez que você a encontre, você estará perdido para a sensibilidade. E ela vai se sobressair em todos os seus gestos, seus olhares e sua forma de olhar para o mundo.
QUASE como o Venon. Há! Piadinha do dia. |
Ela persiste invariavelmente como uma maldição disfarçada de benção que persegue a sua essência, permeia seus ossos e aflora na sua Alma. As vezes ela é tão evidente que me desarma sem qualquer censura ou pudor * na maior parte das vezes quando eu estou sem um papel e caneta na mão. #Murphy! * .
CADÊ a caneta e o papel quando mais se precisa? |
Então, mesmo que eu não escreva mais freneticamente como antes, a Poesia ainda vive, renasce e me completa!
Meus amigos * inclusive os imaginários* sabem que eu prefiro a Poesia falada mas como um simples presente, posto uma Poesia - Livre já que vocês nunca viram nada meu desse tipo. * Isso supondo que vocês não leram meus blogs da minha adolescência hahahah * .
Rompante
A meretriz não vestiu escarlate hoje,
Ela grampeou umas boas mentiras na língua
e foi ter com a aurora
a fim de expurgar os seus pecados .
Dizem que ela selou
seu morno botão
e prendeu as madeixas
em artífices clausuras
enlameadas de bálsamo .
A cantiga não soou nesse dia
e a alcova respirou
a ausência das almas
Houve até o cantarolar
do silencio do outono
Passeando ...
Pelos tacos do chão
e rodeando o tempo
O absinto repousou
a fada da amargura
e as pessoas dormiram
sem os musicais
gritos e odores noturnos .
Quem poderia imaginar
Que ao sair
Naquele dia ,
haveria paz e ,
por esse momento ,
O hiato existiu
sem a troca de víveres para a Alma
sem as vendas
e sem os sorrisos vendidos .
As mentiras
quebraram as forcas
e a fuga saldou a necessidade .
A Liberdade comprou o corpo
O Corpo ,
Lava a nudez
Promiscua do dolo
Todos os dias ...
As pedras
Ficam nos bolsos
Só falta atirar
Em quem não caminhar
Os passos do Solaris
Mas a meretriz salta as pedras
Sangrando ,
Vive suas mentiras
E sua mácula
Sem culpa ...
A culpa é de sua existência
e não da vontade ...
Quem dera o querer ...
E cai o
pano ,
As saias
tombam
Ela vidra
os olhos no céu ...
O sangue na
boca
Até a Morte
Escolhe a hora do atropelo ...
Os cascos passaram por cima
Sem dó !
Nos olhos chorosos
Quase estáticos
Ela viu o Sol
A refletir o azul de seus olhos ...
Parou .
Vidrada no
Astro ,
De cada
lágrima
Que a
escolha não lhe concedeu .
Olha só ...
O reflexo ...
Vês ?
Alguém me disse que a Poesia é um pedaço de alma. Se assim for, agora vocês tem um pedacinho da minha. O eu- mais-que-lírico de mim mesma.
Até!
Thaís Parméra - Cyberstar, a Futura Imperatriz de TODO Universo Conhecido